"A Semana de Agroecologia, Tecnologia e Cultura do Vale do Açu – SEATEC é um evento extensionista do IFRN/Ipanguaçu que busca promover e mostrar a produção científica, tecnológica e cultural do Campus, mantendo uma interface com a sociedade."
É assim que a instituição organizadora, o IFRN campus Ipanguaçu descreve a SEATEC, pra nós é um hall de oportunidades, mini-cursos e palestras incríveis relacionados à Informática e a Agroecologia que você não pode perder, como por exemplo Programação Web com HTML, CSS, Javascript e PHP, com o palestrante Raul Pereira da Estácio de Sá, Programando em JAVA com o palestrante Jean Gleison do próprio IFRN, Elaboração de projetos rurais PRONAF/FNE com o palestrante Didier da EMATER/RN, Video club com Professora Priscila Aliança também do IFRN e muitos outros, mas corra as vagas são limitadas.
O evento acontece entre os dias 20 e 24 de setembro no IFRN - Campus Ipanguaçu e é aberto a todas as pessoas desde que estejam inscritas:
Importante: Ao se inscrever em mini-cursos que têm partes basta efetuar a inscrição na parte e um e automiticamente você estará inscrito nas outras.
Importante²: As vagas são limitadas.
Há uma preocupação com ensino de qualidade mais do que com a educação de qualidade. Ensino e educação são conceitos diferentes. No ensino se organizam uma série de atividades didáticas para ajudar os alunos a que compreendam áreas específicas do conhecimento (ciências, história, matemáticas).
Na educação o foco, além de ensinar, é ajudar a integrar ensino e vida, conhecimento e ética, reflexão e ação, a ter uma visão de totalidade. Fala-se muito de ensino de qualidade. Muitas escolas e universidades são colocadas no pedestal, como modelos de qualidade. Na verdade, em geral, não temos ensino de qualidade. Temos alguns cursos, faculdades, universidades com áreas de relativa excelência. Mas o conjunto das instituições de ensino está muito distante do conceito de qualidade.
O ensino de qualidade envolve muitas variáveis:
Organização inovadora, aberta, dinâmica. Projeto pedagógico participativo.
Docentes bem preparados intelectual, emocional, comunicacional e eticamente. Bem remunerados, motivados e com boas condições profissionais.
Relação efetiva entre professores e alunos que permita conhecê-los, acompanhá-los, orientá-los.
Infra-estrutura adequada, atualizada, confortável. Tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas.
Alunos motivados, preparados intelectual e emocionalmente, com capacidade de gerenciamento pessoal e grupal.
O ensino de qualidade é muito caro, por isso pode ser pago por poucos ou tem que ser amplamente subsidiado e patrocinado.
Poderemos criar algumas instituições de excelência. Mas a grande maioria demorará décadas para evoluir até um padrão aceitável de excelência.
Temos, no geral, um ensino muito mais problemático do que é divulgado. Mesmo as melhores universidades são bastante desiguais nos seus cursos, metodologias, forma de avaliar, projetos pedagógicos, infra-estrutura. Quando há uma área mais avançada em alguns pontos é colocada como modelo, divulgada externamente como se fosse o padrão de excelência de toda a universidade. Vende-se o todo pela parte e o que é fruto as vezes de alguns grupos, lideranças de pesquisa, como se fosse generalizado em todos os setores da escola, o que não é verdade. As instituições vendem externamente os seus sucessos - muitas vezes de forma exagerada - e escondem os insucessos, os problemas, as dificuldades.
Temos um ensino em que predomina a fala massiva e massificante, um número excessivo de alunos por sala, professores mal preparados, mal pagos, pouco motivados e evoluídos como pessoas.
Temos bastantes alunos que ainda valorizam mais o diploma do que o aprender, que fazem o mínimo (em geral) para ser aprovados, que esperam ser conduzidos passivamente e não exploram todas as possibilidades que existem dentro e fora da instituição escolar.
A infra-estrutura costuma ser inadequada. Salas barulhentas, pouco material escolar avançado, tecnologias pouco acessíveis à maioria.
O ensino está voltado, em boa parte, para o lucro fácil, aproveitando a grande demanda existe, com um discurso teórico (documentos) que não se confirma na prática.. Há um predomínio de metodologias pouco criativas; mais marketing do que real processo de mudança.
É importante procurar o ensino de qualidade, mas conscientes de que é um processo longo, caro e menos lucrativo do que as instituições estão acostumadas.
Nosso desafio maior é caminhar para uma educação de qualidade, que integre todas as dimensões do ser humano. Para isso precisamos de pessoas que façam essa integração em si mesmas do sensorial, intelectual, emocional, ético e tecnológico, que transitem de forma fácil entre o pessoal e o social. E até agora encontramos poucas pessoas que estejam prontas para a educação com qualidade.
"Uma apresentação interessante e atraente, com desfile temático e uma palestra sobre a moda de que vinha a tomar conta da década de 80."
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Com a apresentação de Gabriella de Almeida e Vera Lúcia, e participação dos alunos desfilando: Williany Nascimento, Érida Camilla, Melissa Marinho, Líbia Helena, Natália Lacerda, Humberto Farias, Franco Willamy, Rafael Fonseca e Mário Júnior.
A palestra mostrou um pouco as tendências da moda oitentista, moda que vem voltando hoje nos anos 2009 e 2010 “com tudo”. Moda alegre, cores vivas, roupas que valorizavam muito o corpo da mulher, que foi uma grande tendência dessa época, por ter sido um período em que a mulher estava ganhando sua independência. Os jovens também foram grandes contribuintes para a formação dessa moda tão falada e vivida nos tempos de hoje. Formaram diferentes tribos, de diferentes estilos e personalidades.
Nas culturas, egípcia, babilônica, assíria e judaica, atribuíam-se certas doenças e calamidades naturais à ação dos demônios. Para afastá-los, recorria-se a algum esconjuro ou exorcismo. A cultura ocidental recebeu essas idéias através da Bíblia e do cristianismo primitivo"
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No cristianismo, exorcismo (do grego exorkismós, "ato de fazer jurar", pelo latim exorcismu) é a cerimônia que visa esconjurar os espíritos maus, forçando-os a deixar os corpos possessos ou dominar sua influência sobre pessoas, objetos, situações ou lugares. Quando objetiva a expulsão de demônios, chama-se Exorcismo Solene e deve fazer-se de acordo com fórmulas consagradas, que incluem aspersão de água benta, imposição das mãos, conjurações, sinais da cruz, recitação de orações, salmos, cânticos, etc. Além disso, o ritual católico do exorcismo pode ser executado por sacerdotes somente quando são expressamente autorizados por bispos.
Possessões
Possessão é o estado ou condição em que o corpo e (ou) a mente de um indivíduo são supostamente possuídos ou dominados por uma entidade (um ser, força, ou divindade) que lhes é externa, ou que não se manifesta habitualmente nas atividades da vida diária.
A possessão, considerada como experiência de natureza psicológica e social, pode ser verificada individual ou coletivamente, e ter caráter inesperado, ou estar submetida a algum tipo de controle ritual; em diversas sociedades e culturas, figura como episódio ou experiência central da vida religiosa. Podemos dividir, genericamente, as formas de possessão em quatro categorias.
Encosto
O espírito fica próximo à pessoa, mas a influência é pequena. Neste caso, banhos de água e sal ou orações como o Pai-Nosso ou o Credo, afastam este espírito inferior. Geralmente estes espíritos são de pessoas que desencarnaram e pertencem à família do possuído.
Espírito opressivo
O espírito tem a capacidade de "vampirizar" a energia do indivíduo. Os efeitos são sentidos como um cansaço ou vontade de chorar que podem cessar de um momento para outro. Indica-se neste caso, que se utilize um saquinho de cor vermelha, sempre junto ao corpo para neutralizar a presença deste espírito. Também o banho de água com sal, é benéfico neste caso. A leitura do salmo 23 é o mais indicado contra o espírito opressivo.
Obsessão
O espírito consegue ficar de maneira tão dominante no corpo astral do indivíduo que pode até mesmo mudar o modo de falar e fazer coisas que normalmente não faria no dia-a-dia. Chega até mesmo a não reconhecer parentes e pessoas próximas de seu convívio. É bom frisar que aqui no Brasil de acordo com o espiritismo ou nas religiões afro-brasileiras como a umbanda e candomblé, existem os fenômenos de possessão de espíritos doutrinadores e iluminados, trazendo ao médium apenas benefícios.
Possessão demoníaca
Neste caso, o espírito toma o corpo da pessoa, fazendo com que ocorram até fenômenos de "poltergeist" (conjunto de fenômenos produzidos espontaneamente, que consiste em ruídos e deslocamento de objetos, podendo ter duração indeterminada).
Exorcismos na Bíblia
O Antigo Testamento, embora reconheça a atuação do demônio a partir da tentação e da queda de Adão no paraíso, praticamente não alude a uma ação maléfica direta do diabo sobre os homens.
Foi no judaísmo antigo que se atribuíram ao demônio intervenções muito concretas na vida cotidiana. O Livro de Tobias (século II a.C.), de influência assíria, narra um exorcismo praticado mediante a oração e utilização das vísceras de um peixe.
No Novo Testamento, que não apresenta modificações essenciais no que se refere ao exorcismo, o Evangelho de Marcos é o que insiste de maneira mais realista nos exorcismos praticados por Jesus e por seus discípulos. Em certos casos, trata-se de expulsar o demônio do corpo de possessos ou lunáticos. Em outros, da cura de enfermidades atribuídas à ação do demônio. Os evangelistas se servem dessas vigorosas ilustrações para demonstrar a vitória de Jesus sobre Satanás e também para mostrar como seu povo se libertou do pecado. "Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso" (João - 12:31). Esses milagres seriam um sinal da instauração do reino de Deus. "Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós" (Mt - 12:28).
Exorcismos na história da Igreja
As curas e os exorcismos foram comuns na igreja primitiva. Com o reconhecimento oficial da Igreja sob o imperador Constantino, os exorcismos carismáticos, realizados informalmente por qualquer cristão, deram lugar à institucionalização da função do exorcista. O Rituale Romanum reuniu mais tarde, diversos ritos de exorcismos para situações variadas. Também as igrejas reformadas estabeleceram tais ritos.
O racionalismo do século XVIII conseguiu explicar muitos mistérios supostamente sobre-humanos, o que também sucedeu, de modo ainda mais intenso, com a descoberta do hipnotismo e da psicologia profunda no século XIX. A Igreja Católica, como também algumas denominações protestantes, admite os exorcismos ordinários, contidos no rito do batismo, como símbolo da libertação do pecado e do poder do demônio. Pratica-se o exorcismo ordinário na bênção da água batismal e na sagração dos santos óleos. Os exorcismos solenes, que têm por objetivo expulsar o demônio do corpo de um possuído, são práticas raríssimas e só confiadas, mediante permissão episcopal, à sacerdotes muito experientes.
O exorcismo católico inicia-se com a expressão latina "Adjure-te, spiritus nequissime, per Deum omnipotentem" (eu te ordeno espírito maligno, pelo Deus Todo-Poderoso). O processo pode ser longo e extenuante, chegando a se estender por vários dias. A possessão está associada ao mal. O processo de libertação é feito de forma dramática e violenta. Os exorcistas recorrem às preces, água-benta, defumadores, essências de rosas e arruda. O sal que é associado à pureza espiritual também é utilizado.
Porém, o cristianismo deste século tem uma atitude dividida em relação ao exorcismo. Por um lado, mantém distância de sua prática, atuando mais próximos a psiquiatras e médicos e autorizando estudos para esclarecer este fenômeno. Mesmo assim, a Igreja oculta os casos confirmados de possessão a prática dos rituais de expulsão. Ainda, o Papa João Paulo II declarou ter aplicado o exorcismo sob uma jovem, em 1982.
Um relatório sobre exorcismo foi compilado pela Igreja da Inglaterra, em 1972, por uma comissão que incluía representantes católicos e um consultor psiquiatra. Apesar de pretender desbancar as possessões, acabou fortalecendo esta idéia quando relacionada à possessão de lugares: "a interferência demoníaca... é comum em lugares não consagrados... assim como em conexão com sessões espíritas".
Porém, este relatório considera exorcismos de pessoas extremamente duvidosos. À luz da Igreja moderna, aqueles que se julgarem possuídos, devem, prioritariamente, procurar a ajuda de um médico ou psicólogo. Recorrer a um sacerdote cristão é considerado último recurso.
O padre Gabrielle Amorth, diz ter realizado aproximadamente 50.000 exorcismos mas considera que somente 84 foram possessões autênticas. O sacerdote diz que os sintomas incluem força física sobre-humana, xenoglossia (a fala espontânea em língua que não foi previamente aprendida) e revelações de segredos sobre as pessoas.
O cânone dominicano Walker, de Brighton, que coordena o Grupo de Estudos do Exorcismo Cristão, lembra de somente sete casos genuínos durante sua vida religiosa: "Normalmente, tudo que é preciso são conselhos e rezas".
O demônio e o exorcismo nas religiões
Católicos
Satanás, líder da rebelião dos anjos contra Deus, é a encarnação do mal que existirá até o fim dos tempos e contra o qual os cristãos devem estar sempre vigilantes. Há sinais que distinguem os endemoninhados, mas a Igreja recomenda que se recorra à avaliação de psiquiatras para evitar confusões com casos de histeria e esquizofrenia.
Anglicanos
O demônio pode ser combatido em orações, hinos e leituras da Bíblia, mas não existe uma cerimônia específica. Os casos de exorcismo são muito raros. Quando ocorrem, o possuído é "tratado" num grupo de orações, que lhe recomenda jejum, abstinência sexual e adoração a Deus.
Judeus
A literatura rabínica clássica não prevê a existência do demônio, por isso a religião não reconhece rituais de exorcismo. Nos séculos XVI e XVII, surgiu a figura do dibuk, espírito perverso que podia ser expulso em ritos de oração. Para a maioria dos judeus, é considerado apenas folclore.
Evangélicos neopentecostais
Todos os males são causados pelo demônio. Há tipos de possessão que estragam a vida amorosa, provocam miséria, perturbam a família. Nos cultos, os endemoninhados são conduzidos ao altar. O pastor grita com Satanás e exige que abandone o corpo em nome de Jesus.
Um breve relato do que aconteceu no minicurso sobre HTML na segunda edição da Semana de Línguas que tinha por finalidade abrir um espaço para que os alunos que não tiveram a oportunidade de conhecer um pouco sobre este “mundo” tão magnífico que é a Informática tivessem acesso e adquirissem um pouco mais de conhecimento.
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As linguagens HTML e CSS são muito utilizadas em meio virtual e, muitas vezes, nos deparamos com muitos de seus segmentos sem perceber. Quando estamos acessando o Orkut, por exemplo, ao enviarmos recados com cores e outros efeitos visuais, estamos inserindo ali um código dessas linguagens. É muito simples e de fácil uso, bastando apenas decorar alguns códigos e utilizá-los de uma maneira harmoniosa, para que sua diagramação traga como conseqüência uma bem elaborada página web.
Seguem a seguir alguns tópicos mais importantes que foram citados no decorrer da palestra:
HTML
Estrutura básica de uma página em html
Todo arquivo HTML obrigatoriamente contém alguns comandos que identificam aquele texto como um home Page para o navegador. Assim, as páginas em HTML possuem uma anatomia fixa, devendo conter obrigatoriamente os seguintes Tags.
<html> e </html> - Determinam início e fim do documento HTML. <html> diz ao browser para iniciar um novo documento HTML cujo conteúdo se encontra definido entre esse local e a etiqueta de fim do documento, que é </html>.
<head> e </head> - Definem o cabeçalho. Esta informação não é apresentada graficamente mas dá indicações importantes a respeito daquilo que a página contém e sobre a forma como ela deve ser apresentada.
<title> e </title> - Contém o título da página, ou seja, o nome da janela que irá aparecer na barra superior do navegador.
<body> e </body> - Define tudo aquilo que o navegador deve apresentar graficamente. Todos os arquivos, textos, sons deverão estar entre estes elementos.
O que é HTML?
Vem a ser uma linguagem para fazer páginas web. Ela é quem define o corpo da página.
As Tags
São comandos necessários para tudo o que viermos a fazer na página.
Ex.: < >
Simples, < > à esse comando abre;
Composta, </> à esse comando fecha.
Comandos para Cabeçalhos
Dentro do cabeçalho podemos encontrar os seguintes comandos:
·<title>: define o título da página, que é exibido na barra de título dos navegadores
·<link>: define ligações da página com outros arquivos como CSS
·<meta>: define propriedades da página.
Também no cabeçalho, você decide o tamanho dele, colocando as seguintes tags:
<h1>... </h1>
<h2>... </h2>
Quanto menor o número, maior o tamanho da letra do cabeçalho.
Comandos para listas
Usam-se as seguintes tags:
ORDENADAS- <ol> , </ol> seguido da tag <li>
DESORDENADAS - <ul>, </ul>
Exemplo Ordenado:
<ol>
<li> Maçã
<li> Pêra
</ol>
Comandos para Imagens
O comando para colocar uma imagem é:
<img src=“imagem">
Sendo "imagem" o nome da imagem ou o endereço onde ela se encontra.
Exemplos:
<img src="tela.gif">
Inclui uma imagem chamada "tela.gif"
<img src="images/tela.gif">
Busca a imagem "tela.gif" dentro do diretório "images"
Comando para parágrafos
Só é utilizar a tag: <p>, </p>
Os códigos estão presentes no meio virtual em qualquer página web que solicitamos, por trás de cada interface e layout há o trabalho desses códigos operando com funções unidas entre si, propiciando ao usuário o visual que ele quiser obter com as combinações das tags.
O Campus Ipanguaçu do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) implementa formas agroecológicas na condução de sua fazenda-escola.
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A ecologia e os debates acerca do meio ambiente estão repercutindo em toda a sociedade, pois os problemas naturais decorrentes dos processos antrópicos acabam por trazer essas temáticas para dentro do âmbito acadêmico. Por isso, cada vez mais, as escolas e universidades se preocupam em proporcionar aos estudantes uma formação voltada para a preocupação com o meio ambiente e com as gerações futuras.
No Campus Ipanguaçu do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) está bem explícito no seu Projeto Político-Pedagógico (PPP) a introdução na sociedade de profissionais capacitados para atuar de maneira ecologicamente correta, exercendo o seu papel no que se refere à cidadania.
No entanto, para que o PPP possa se disseminar entre os alunos integrantes do campus, é necessário que o mesmo se adéqüe aos padrões formulados por órgãos de inspeção ambiental, no caso, o Instituto de Defesa do Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Removíveis (IBAMA). Para que assim, os alunos sintam o exemplo dos servidores que compõem a Instituição onde convivem, aprendendo as práticas éticas-cidadãs.
Onde há a convivência de diferentes tipos de pessoas, é difícil a conceituação de ecologicamente correto em totalidade, porém o campus tenta buscar ações em que o meio ambiente não seja prejudicado. Todavia, não há como todos se proporem a participar das medidas ecológicas implantadas pela escola, por essa razão, não há como afirmar que a ecologia praticada no lugar é total. A parcialidade se dá, por exemplo, quando alguns dos alunos, que também constituem a instituição, resolvem desviar o caminho por cima da grama; percebemos assim que o caminho foi projetado para que aquela grama não servisse de atalhos e não fosse pisada, entretanto, a prática do estudante afetou o rótulo ecológico do lugar.
Entre as medidas ecológicas presentes na escola, encontramos a coleta seletiva do lixo, que é feita pelo colégio e repassada para a prefeitura de Ipanguaçu, que dá um destino para a os materiais coletados. Com isso, a redução do volume de lixo é reduzida, selecionando os materiais a serem reutilizados, porque também evita a contaminação dos renováveis e, ainda, ajudando na reciclagem dos materiais.
Há ainda a prática sustentável de alimentos onde o leite retirado dos bovinos é encaminhado para a Associação dos Pequenos Agropecuaristas do Sertão de Angicos (APASA) que os compra a uma determinada quantia por litro de leite, servindo para a economia. Já as frutas e legumes, por sua vez, são utilizadas pela própria escola, de maneira subsistente.
O manejamento sustentável também se encontra em uso no campus, já que os materiais orgânicos são utilizados como adubo nas plantações e, além disso, há a produção de biogás a partir do biodigestor, produzindo energia sustentável através do gás metano.
Nas plantações, há uma questão polêmica voltada para o uso de agrotóxicos, contudo, sua utilização não ocorre no espaço da instituição, não sendo usado nenhum produto químico, sendo substituído por um óleo natural feito à base de fungos e sementes de nim (Azadirachta indica). O problema encontrado nessa questão é a proximidade a um bananal pertencente a uma empresa privada, a Del Monte, que utilizam defensivos agrícolas aplicados por via aérea, podendo ser trazidos para as dependências da escola através das massas de ar.
No campus há uma área preservada no total de 26 hectares (cerca de 20% da totalidade) e, ainda, 80 hectares para os projetos e produções agrícolas voltadas a um de seus cursos, o de Agroecologia.
Um aspecto que gera muito debate é a questão do suposto desmatamento de uma área de reservas de plantas nativas, onde se encontram espécies conhecidas como sabiá (Mimosa caesalpiniae), jurema (Mimosa hostilis) e juazeiro (Ziziphus joazeiro). A preservação dessas espécies da caatinga nordestina é feita através da escola com uma parceira com a Termelétrica do Vale do Açu (TERMOAÇU).
Além das plantas citadas, há também a algaroba (Prosopis juliflora), que existe em demasia. É voltada para essa questão que se dá o suposto desmatamento, pois as algarobas são retiradas para sua utilização em fins acadêmicos.
O IBAMA, em nove de março do corrente ano, atendendo a uma requisição do Ministério Público Federal, realizou uma vistoria em toda a área escolar, com a finalidade de verificar se houve desmatamento no lugar e se houve licença ambiental para a ação, caso confirmada. A conclusão dessa análise foi o desmate de 19 hectares da espécie algaroba em duas áreas distintas: 17 hectares para implantação do projeto de ovinos na escola e formação de pastagem e 2 hectares para ampliação da área do plantio de milho da Fazenda Escola.
Já o IDEMA, em sua última inspeção, realizada dia 15 de abril do corrente ano, constatou o desmatamento de uma área de 19 hectares de vegetação composta por algaroba, entretanto, as retiradas foram feitas com o objetivo de implantar um projeto de pesquisa e ampliar a área do plantio de milho.
Como a algaroba é uma planta em abundância e não se encontra na área de preservação permanente, não foi emitida a autorização para supressão vegetal, sendo assim, o desmate realizado pela escola não precisou de autorização ou Licença Ambiental.
Não há uma totalidade na prática ecológica, mas quando a ecologia está inserida no âmbito da educação, buscando uma intersecção entre a necessidade social e a necessidade ambiental, servidores e alunos trabalham juntos em prol de uma aprendizagem operando em conjunto com a ação ambiental.
Uma escola ecologicamente correta não é aquela que utiliza a teoria para fixar na mente de seus estudantes conceitos sobre meio ambiente, sustentabilidade e conseqüências de ações antrópicas, mas aquela que demonstra exemplo através de seus servidores e, além disso, traz para seus estudantes um exemplo dado através de suas medidas implantadas; que reduzem os danos ambientais, pois ainda é difícil utilizar de ações totalmente corretas para que possam suprir as necessidades sociais.
Se você é Leitor Assíduo do Cabeça, percebeu que ocorreram algumas mudanças (e está pensando: que caras indecisos!), realmente sim, vamos explicálas:
- Botão Compartilhar no Orkut: Na Barra Lateral onde está escrito NÃO SAIA DA NOSSA COLA, adicionamos o botão Compartilhar no Orkut;
- Mural de Recados: Na Barra Lateral em destaque está o nosso Mural de Recados, onde você pode deixar seus comentários rápidos usando sua conta do Google, Yahoo e outros;
- Blogs Importantes: Na Barra Lateral Secundária Adicionamos um Blogroll, uma lista de blogs importantes que está aumentando;
-E outras que envolvem o gráfico e as postagens.
E como nos estamos sempre trabalhando pra você leitor é da sua opnião que precisamos, responda a nossa pesquisa de opnião são 20 segundos apenas. Clique.
Ainda gostaríamos de avisar que este blog está com um apresentando um pequeno erro quando aberto no Google Chrome e no Internet Explorer 8, o problema é nos navegadores e não no blog, entretanto estamos trabalhando para resolver, recomendamos o Mozilla Firefox.
“Os 80 fazem 30”, temática da II Semana de Línguas abrange todos os aspectos culturais da época, como não poderia faltar e ainda mais em período de Copa do Mundo, se faz necessário também englobar o esporte no período oitentista.
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De 16 a 18 de junho, no Campus Ipanguaçu do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), ocorreu a Semana de Línguas, que destacou a década de 80, tanto a nível nacional quanto mundial. Essa década mereceu destaque por revoluções sócio-políticas e econômicas, além de mudanças musicais e diversos estilos de destaque e estudos até hoje. Não esquecendo também do esporte, que nos anos 80 também ficou marcado na história.
Fatos importantes aconteceram no meio esportivo, que devem ser citados para entender o desenvolvimento do espaço no âmbito esportivo tal como está nos anos atuais.
Em julho de 1980, por exemplo, ocorreram as Olimpíadas de Moscou (União Soviética), onde os Estados Unidos boicotaram os Jogos Olímpicos por motivos políticos e que contaram com a participação de 5.179 atletas de 80 nações, sendo o mais baixo índice de comparecimento aos Jogos Olímpicos desde Melbourne, em 1956. O boicote americano fez parte de um conjunto de ações destinadas a protestas contra a invasão soviética do Afeganistão ocorrida um ano antes, onde devido à contradição ao ultimato dado pelo presidente americano Jimmy Carter pela União Soviética, não retirando suas tropas militares do Afeganistão, os atletas desistiram da competição após desfilarem na cerimônia de abertura.
Já em 1982, houve a realização da Copa do Mundo de Futebol na Espanha, onde a Itália consagrou-se campeã, sendo a primeira Copa do Mundo com 24 seleções disputando. Já os brasileiros e franceses tiveram seu brilho ofuscado pela luminosidade da força dos italianos e alemães. A seleção de 82 de Zico, Sócrates, Falcão, Cerezo e Júnior, apesar de ter sido derrotada nas quartas-de-final, até hoje ainda é considerada a segunda melhor equipe brasileira de todas as copas. Tendo em sua média de público 1.856.277 expectadores, com média de gols de 2,81 e sendo Paolo Rossi (Itália) o artilheiro da competição com 6 gols.
Em 1983, Nelson Piquet tornou-se bicampeão mundial de Fórmula 1, representando a equipe Brabham, que proporcionou ao mesmo um carro bastante competitivo e preparado mecanicamente. Ele lutou até a última corrida do ano, o GP da África do Sul, Kvalami, contra o francês Alain Prost, chegando em 3º lugar na prova, tenso Prost a abandonado. Com isso, Piquet atingiu a marca de 59 pontos, conseguindo o bicampeonato mundial.
Em 1984, ocorreram os Jogos Olímpicos de Los Angeles, nos Estados Unidos, onde houve a retaliação soviética, quando os países da Cortina de Ferro e do mundo comunista também aderiram ao boicote. Os jogos, segundo Peter Ueberroth (presidente do Comitê Organizador), proporcionaram lucro de 200 milhões de dólares, além do lucro indireto à própria cidade. Com participação recorde de 6.829 atletas (1.566 mulheres, outro recorde) e 140 países, esses jogos afastaram de vez o risco de extinção ocasionado pelos jogos de Montreal, mostrando que um bom senso na administração financeira traria a possibilidade econômica para os países sediarem esses jogos.
Comandada por Maradona, a principal rival da seleção brasileira, a Argentina, tornou-se campeã da Copa do Mundo de 1986, realizada no México.Sendo a 13ª copa disputada, contando com a participação de 113 países. Os problemas econômicos da Colômbia, que seria a sede desta copa, fez com que a copa fosse oferecida ao Brasil, entretanto, o governo de José Sarney recusou a oferta; sendo aceita pelo México onde nem mesmo os terremotos um ano antes do mundial colocaram em risco a realização da copa, que teve um público de 2.393.331 expectadores e retirou a seleção argentina da crise à qual passava no âmbito futebolístico.
Em Seul, na Coréia do Sul, ocorreu a realização das Olimpíadas, onde a maioria dos países filiados ao Comitê Olímpico Internacional (COI) voltou a participar em peso nos Jogos Olímpicos. Sucedendo os boicotes sucessivos, enfim houve a participação das maiores potências do esporte, com exceção apenas de Cuba. A maior preocupação em torno desses jogos se dava pela falta de apoio popular do governo da Coréia do Sul e a situação de constante hostilidade com a vizinha Coréia do Norte, que liderou um boicote, juntamente com Cuba, Etiópia e Nicarágua, onde os mesmos não participaram do evento. Houve, ainda, um escândalo que veio a manchar a imagem olímpica, onde o atleta Bem Johnson, recordista dos 100m rasos no atletismo, venceu a prova mas, logo em seguida, o exame antidoping detectou o uso de esteróides anabolizantes ocorrendo, então, sua desclassificação.
Os marcos históricos dos anos 80 são muitos e com estes, vemos ainda que o espaço social e político entrou surtindo conseqüências que reduziam a magnitude dos eventos esportivos na década oitentista, entretanto, isso não prejudicou em suma o acontecimento dos mesmos que também ajudaram nas mudanças positivas com protestos difundidos entre delegações e expectadores.