11 junho 2010

Copa do Mundo 2010


Ramires, Daniel Alves e Josué: as cartas na manga de Dunga. 

A menos de uma semana da estréia na Copa, Dunga ganhou uma dúvida saudável, em pelo menos duas posições no meio de campo. Nos treinos e nos amistosos, as formações opcionais renderam mais do que o time que era projetado para o Mundial. São algumas das variações que o técnico pode utilizar para deixar o time com diversas caras.
De acordo com Dunga, ele precisa de alternativas para deixar o time com outras caras durante o jogo. Seriam estas as cartas na manga para suprir a falta de peças de maior qualidade no setor de criação. A julgar pelo amistoso contra a Tanzânia e pela trajetória na Seleção, ele parece estar no caminho certo.
“Eu trouxe um grupo com jogadores de diversas características, para serem aproveitados no momento oportuno. São pedidas variações, as variações estão aí. Dependendo do adversário, da característica, podemos mudar o ritmo do jogo. Tenho de ter uma equipe-base e ter peças para mudar durante o jogo” - explica, deixando claro o seu pensamento de não mexer no time, ao menos por enquanto.
Mas é o próprio técnico que sempre teve o discurso de que “os jogadores é que se escalam não o técnico”. Nos treinos, o time titular não consegue criar e até agora não marcou um gol em coletivos. Nos amistosos, o mesmo problema se repete. Enquanto os titulares parecem segurar o ritmo, poupando-se para o jogo de terça-feira, os reservas mostram muita disposição e um futebol bem mais agradável. E não será surpresa se as camisas dos titulares mudarem de dono em breve.

Por Ariene Káthyra

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